domingo, 24 de janeiro de 2010

Prejuízo de R$ 34 milhões: Carros da PM possuem kits gás, mas ainda são abastecidos com gasolina





A incompetência do Governo Cabral não tem limites. Em reportagem publicada pelo Jornal Extra em 17 de Janeiro de 2010, há a denuncia de um prejuízo de R$34 milhões ao cofre público estadual. Dois anos depois da assinatura do primeiro contrato da Secretaria estadual de Segurança com a empresa Júlio Simões Logística S.A. para fornecimento de 1.228 carros zero quilômetro e equipados com kit gás para a Polícia Militar, 998 novos veículos da corporação ainda são abastecidos com gasolina ou álcool.

Na compra do primeiro lote de viaturas com o kit, a Secretaria de Segurança anunciou que os 632 carros, que estavam sendo entregues e seriam abastecidos com gás natural veicular (GNV), gerariam uma economia de R$ 1 milhão por mês. Utilizando a média de redução de gastos que seria feita por cada veículo, chega-se a uma conta assustadora: R$ 33 milhões deixaram de ser economizados nestes 22 meses que as 998 viaturas com kit seguiram recebendo gasolina ou álcool. Segundo a Bi Gás, empresa que fez a instalação dos equipamentos para a Júlio Simões, cada conjunto custa R$ 1,7 mil, incluindo os custos de montagem. Multiplicando pelo número de kits inativos, estima-se que R$ 1,6 milhão dos cofres públicos estejam inutilizados nos porta-malas da PM. Somados esses dois casos, o desperdício alcança R$ 34,6 milhões.

Com o dicurso de minimizar os gastos com a frota veicular da PM, Cabral esqueceu que o Gás diminui a potência do veículo, o que faz que a PM tenha desvantagem com os potentes carros usados pelos bandidos. Mas será que o Governador está preocupado com a segurança, ou só quer fazer figuração?

Comentem, divulguem e promova o blog!

Saudações Republicanas,
Fernando Azevedo

Afinal de contas quem é o Governador do RJ? A VEJA afirma que é o Pezão...



Em reportagem publicada no dia 17 de Janeiro de 2010, a capa da Revista VEJA RIO noticiou o que a população já está cansada de saber, Sérgio Cabral vive em Paris e deixa no seu lugar o Vice-Governador Pezão.

Segundo a reportagem entitulada "ELE NEM PARECE VICE", nos últimos três anos, com as viagens e ausências do governador, o comando do Rio de Janeiro esteve em suas mãos por mais de 150 dias, ou quase 15% do mandato. É um dado nada desprezível. Não existe um estudo concluído, mas em média esse número fica em torno de 10%.

Pois é Cabral, como Vossa Execelência justifica tamanha ausência? Aproveita que este ano é o último do seu mandato, e vai de vez viver em Paris, que tal? A população do RJ não quer mais ser governada pelo Vice.

Divulguem, comentem e faça deste blog a sua voz na internet!

Saudações Republicanas,
Fernando Azevedo

sábado, 16 de janeiro de 2010

Livro sobre Meio Ambiente Gratuito - Divulguem e leiam!


Olá leitores/as,

Em comemoração aos 10 anos da Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA, Lei 9795/99, o Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente lança o livro "Os diferentes matizes da educação ambiental no Brasil: 1997 - 2007".

O Livro poderá ser baixado clicando-se no link abaixo:

http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/dif_matizes.pdf

Divulguem esta informação, quanto mais pessoas souberem e se familiarizem com o tema, mais rápido poderemos construir um país sustentável.

Saudações Republicanas,
Fernando Azevedo

domingo, 3 de janeiro de 2010

Habitações irregulares são grandes vilãs de uma sociedade sustentável e continuam provocando tragédias


Ilustres leitores/as

Nos primeiros dias de janeiro de 2010, a população brasileira viu-se aterrorizada por notícias da Mídia – Grandes meios de comunicação -, tais como: a) Chuvas castigam o estado do Rio de Janeiro, onde deslizamentos de encostas na Ilha Grande e na cidade de Angra dos Reis fizeram centenas de vítimas, sendo mais de 50 mortos; b) Chuvas em demasia castigam o rio Grande do Sul, onde uma ponte sobre o rio Jacuí, na RS-287, desabou. Muitas pessoas que estavam sobre a Ponte desapareceram. Várias pessoas foram resgatadas e outras continuam desaparecidas; c) Chuva torrencial arrasou o conjunto urbanístico histórico de São Luis do Paraitinga, em São Paulo, onde, inclusive uma igreja centenária desabou.

Instituto diz que Rio tem hoje mais de um dois milhões de pessoas vivendo em áreas irregulares

As recentes tragédias provocadas pela chuva no Estado do Rio de Janeiro e pelo Brasil e os vários outros que acontecem regularmente na cidade, trazem à tona, novamente, a questão das sub-habitações e das ocupações irregulares no Rio de Janeiro. Volta-se a discutir propostas para evitar as construções em áreas irregulares e criar moradias dignas para a população de baixa renda. Para os especialistas do setor, ainda há tempo de minimizar os problemas enfrentados atualmente. Basta que o país - e não só a cidade -, volte a ter uma política de habitação.

Presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Rio de Janeiro, Roberto Kauffmann afirma que, desde a extinção do Banco Nacional de Habitação que o país não tem uma política efetiva de habitação. "Com o fim do BNH, houve um aumento absurdo das favelas. Não há uma política que contemple a baixa renda, que é obrigada a procurar as sub-habitações, muitas vezes em áreas de risco e irregulares para morar. Na Rocinha, por exemplo, estima-se que a população esteja em torno de 60 mil habitantes". De acordo com o Instituto Pereira Passos, um milhão de pessoas moram nos morros do Rio.

Para Kauffmann, a solução seria realizar um cadastramento de todas as famílias que vivem em casas localizadas em áreas de risco ou irregulares, estudando minuciosamente o tipo de vida que levam, onde trabalham e suas necessidades. A partir daí, seria feita uma seleção de quem poderia ser retirado destas favelas. "As famílias que não morassem dignamente poderiam ser removidas para bairros que seriam criados nos vários espaços vazios urbanos espalhados pela cidade, como ao longo da Avenida Brasil, São Cristóvão e o próprio Centro da cidade".

Estes lugares teriam toda a infra-estrutura necessária para receber as famílias, que viveriam em melhores condições. "Estes novos bairros não poderiam ter as características dos conjuntos habitacionais atuais, com prédios e casas geminadas. Seriam, no máximo 300 unidades em terrenos públicos. O objetivo é reduzir a população dos morros para poder urbanizá-los para a entrada dos serviços públicos. É inadmissível o que acontece nos morros, onde os carros da polícia não conseguem entrar porque as ruas são apertadas e cheias de obstáculos".

Em meio a esta discussão, surge o Favela Bairro, projeto da prefeitura que urbanizou algumas favelas do Rio. Roberto Kauffmann defende a iniciativa, mas afirma que faltou promover a substituição parcial das habitações. "O Favela Bairro poderia ter feito a transferência de, no mínimo, 40% da população dos morros para outros lugares. Aí seria uma medida perfeita".

O presidente do Sinduscon afirma que a transformação da teoria em prática não seria tão demorada. "Havendo vontade política, o programa seria cumprido no prazo de cinco a 10 anos. É um trabalho amplo que necessitaria do envolvimento dos poderes municipal, estadual e federal".

O mercado da construção está incompleto. A afirmação é do presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário, Márcio Fortes. Isto porque não há condições para que as pessoas de baixa renda consigam comprar a casa própria. "As pessoas só estão nas favelas porque não podem morar em locais dignos. Quem ganha até três salários mínimos precisa ter subsídios do governo. Outro ponto importante é que a favela não é razão de crime. Favelado não é sinônimo de criminoso".

Fortes diz que o Rio já tem condições de impedir a expansão das favelas. "A estatística mostra que a população da cidade está diminuindo. Então não há porque aumentar o número de pessoas morando em morros. Se ainda não é possível diminuir este contingente, pelo menos é possível não deixar que avance".

No momento, como qualquer proposta está bem longe de se tornar realidade, a luz no fim do túnel para a classe média/baixa são as medidas de incentivo criadas pelo governo federal. O projeto de lei 3065 trata de assuntos considerados fundamentais para a recuperação do segmento, grande responsável pela queda do PIB nacional. Patrimônio de Afetação, Alienação Fiduciária e outros dispositivos que aumentem a segurança econômica e jurídica das transações imobiliárias e podem fomentar a indústria da construção para reduzir, a um só tempo, o déficit habitacional e o desemprego no país.

Presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário, Márcio Fortes afirma que as medidas demonstram a disposição em retomar o movimento da construção, uma das principais indústrias geradoras de emprego. "No caso específico do município do Rio, a questão que se coloca é: quando estas idéias saírem do papel, elas contribuirão de fato para que a população volte a ter direito a uma moradia digna e legal?", questiona.

Para Fortes, a situação da habitação no Rio de Janeiro é crítica e atinge a todas as camadas da população, com exceção das faixas de renda mais altas. "Hoje, apenas as favelas crescem na cidade. Praticamente não existe oferta de imóveis legais para baixa renda, em função de aspectos da legislação como loteamento mínimo - em Vargem Grande, por exemplo de 5000 ou 10.000 m2 - e da restrição à construção de pequenos imóveis, com área mínima de 30m2, que só podem ser lançados em regiões muito específicas da cidade", diz o presidente da Ademi. "A classe média também está distante da casa própria pela hipervalorização de alguns bairros, em decorrência de medidas restritivas à construção de novos empreendimentos. Em outros, a violência afugenta a população e inviabiliza investimentos", acrescenta.

O presidente da Ademi afirma ainda que há necessidade de uma ação conjunta dos Poderes Executivo e Legislativo do Rio de Janeiro para alteração da legislação urbanística, para propiciar a construção de moradias que estejam ao alcance das classes média e baixa, com valores de venda acessíveis. "Há muito não se via uma perspectiva tão positiva de injeção de recursos para a construção e de criação de instrumentos para incrementar a segurança jurídica. Outras capitais já dispõem de uma legislação adequada de incentivo à construção. Estamos atrasados e, caso não sejam tomadas medidas imediatas, veremos o Rio perder mais uma vez o bonde da história", completa Márcio Fortes.

O vai-e-vem do mercado

Que a guerra entre traficantes assusta a todos os cariocas é fato indiscutível. Mas o atual panorama também é capaz de mexer com o mercado imobiliário do Rio, que oscila de preço de acordo com a localização dos imóveis. Atualmente, São Conrado está sofrendo um processo de desvalorização devido à proximidade com a Rocinha, enquanto os principais bairros da Zona Sul - Ipanema, Leblon e Jardim Botânico - ganham a preferência dos compradores por estarem mais afastados das áreas de conflito.

Presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI), Márcio Fortes acredita que, a curto prazo, a tendência seja de desvalorização dos imóveis em torno da Rocinha. Não há como convencer uma pessoa, no momento, de que é bom viver em São Conrado, por exemplo. Por isso, haverá conseqüências para alguns bairros", comenta.

Neste contexto, está também o segmento de alto luxo que não se rende à violência e nem à desvalorização. Consultor imobiliário especialista em alto luxo, Paulo César Ximenes lembra que a escassez de terrenos em pontos nobres e a limitação de novas construções imposta por medidas como as Áreas de Proteção do Ambiente Cultural (Apac) fazem com que este mercado seja sempre uma boa opção. "O Rio está fadado a ter a sua produção reduzida. Por isso é sempre um bom investimento comprar imóveis com valor elevado".

Dificilmente o mercado de alto luxo apresenta um resultado ruim. "O segmento oscila de acordo com o movimento do setor, mas é sempre uma opção segura. O alto luxo tem características diferentes e não é influenciado diretamente por acontecimentos isolados. Ele pode ficar mais devagar, mas não pára. Quando o comprador tem dinheiro, ele compra mesmo", explica a gerente geral de compra e venda da Apsa, Sandra Tristão. Para atender ao público ávido por imóveis acima de R$ 700 mil, a Apsa criou um departamento exclusivo, o Real Top Apsa. Além disso, a administradora também está entrando no mercado de compra e venda, em parceria com a construtora Paris.

Para Sandra Tristão, São Conrado vai passar por um processo parecido ao da Tijuca, guardando-se as devidas proporções. "Há uma década a Tijuca era um bairro tradicional e nobre. Depois que os morros foram sendo ocupados e a violência cresceu, os preços caíram entre 30% e 40%. São Conrado está sofrendo do mesmo mal, com uma desvalorização lenta, mas contínua", avalia.

Apesar de, no momento, a insegurança estar concentrada em São Conrado, o Rio de Janeiro acaba sendo afetado como um todo. Principalmente quando se fala em investidores de outros estados. "O que o resto do país vê na televisão não é um caso isolado em um bairro. A imagem que os investidores de fora do Rio vêem é de uma cidade insegura. Prova disso é que há meses o meu escritório não recebe nenhuma solicitação de investidores de outros estados", justifica Ximenes.

Quanto ao caso específico da Barra, o movimento parece ser oposto. Márcio Fortes lembra que o bairro é a única alternativa para os moradores da classe média/alta. "Não há imóveis novos disponíveis em outros bairros da Zona Sul, então a Barra se torna uma alternativa agradável e acessível. Por isso a insegurança não deve atingir o mercado local".

Para Paulo César Ximenes, quem mora na Barra já tem sua vida toda programada no próprio bairro. "O problema são os acessos ao bairro. Por isso a tendência pode ser de aumento da demanda por imóveis comerciais. É mais seguro trabalhar perto de casa. Esse fator irá gerar benefício para o comércio local e para toda a infra-estrutura do bairro", defende.

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Saudações Republicanas,
Fernando Azevedo

sábado, 2 de janeiro de 2010

2010: Feliz Ano Novo



Aos/as ilustres leitores/as do blog um ano repleto de felicidades, saúde e muito sucesso. Juntos vamos construir em 2010 uma cidade, um Estado e um país eticamente representado na política, com justiça social e ecologicamente equilibrado.

São os votos republicanos de
Fernando Azevedo

Chuva provoca tragédias no RJ: por onde anda Cabral?




Ilustre leitor/a,

É com pesar e tristeza que inicio este comentário. Deixo aqui o registro de solidariedade com os familiares e pessoas que de alguma maneira foram atingidas pelas chuvas que afetaram o Rio de Janeiro nesta semana.

É certo que a chuva foi impiedosa com os moradores do Estado, e ainda não se sabe quantas vítimas fatais tiveram, pois os números passados pelos meios de comunicação são desencontrados. Soma-se aos números da tragédia, os desabrigados e as pessoas que perderam todos os seus bens provocados pelos alagamentos.

O que salta aos nossos olhos é o sumiço do Governador Cabral, em momentos que o Estado, passa por tragédias, como a ocorrida quando o um helicóptero da polícia foi abatido por traficantes. Falta a ele competência e pulso para ocupar o cargo de Governador.

Apenas hoje pela manhã (02 de Janeiro), mais de 96 horas depois de várias tragédias ele apareceu em Angra, município que registrou o maior número de vítimas fatais. E surpreendentemente ele não foi até lá para confortar as famílias das vítimas. Na verdade, Cabral foi até Angra para tentar fazer um ato político e relatar a muito combalida parceria com o governo federal, dizendo que o presidente Lula tinha posto a Marinha e o Ministério da Integração de prontidão para ajudar a população do estado.

É muita irresponsabilidade e falta de respeito ao próximo. Será que ele sabe o que aconteceu no Estado? Alô Cabral, terra chamando....

Aliás, as tragédias nos revelam a incompetência de nossos políticos para lidar com os imprevistos. Falta investimentos em prevenção de tragédias e em equipamentos que são necessários para o socorro.

O secretário de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Cortês, soltou a seguinte pérola: pedimos emprestados a construtoras equipamentos que possibilitem a aceleração do trabalho de resgaste. Ora, é explícita a falta de investimentos mencionada acima.

Além disso, cade a secretária de Assistência Social Benedita da Silva, na hora em que a população precisa de seus serviços? Sumiu...

Pois é, a população do Rio de Janeiro está abandonada a própria sorte. Mas felizmente, estamos em ano eleitoral e teremos a oportunidade de mudar este governo ineficiente e incompetente.

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Saudações Republicanas,
Fernando Azevedo

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Voto Facultativo x Voto Obrigatório - o voto é a voz do povo



Ilustres eleitores/as,

Mais uma vez estamos num ano eleitoral. E uma discussão que sempre volta a tona em anos com eleições é a inesgotável polêmica sobre o voto facultativo X voto obrigatório. Logo não podemos fugir desta discussão.

Numa democracia pode-se ver o voto facultativo como mais adequado do que o voto obrigatório, já que o primeiro dá o direito de escolha às pessoas para votarem ou não. No entanto, esses dois tipos de votos apresentam prós e contras.

No Brasil, o sistema vigente é o voto obrigatório, o qual o eleitor não pode se escusar, sem justo motivo, a emitir seu voto, sendo-lhe aplicadas sanções pela falta injustificada.

Uma desvantagem do voto obrigatório é que muitas pessoas votam apenas pela obrigação, sem ao menos se inteirar da política dos candidatos. Além disso, os políticos se aproveitam das pessoas mais pobres e menos informadas para lhes oferecerem algo em troca de seus votos. Podendo este ser muito grave num país como o Brasil, devido a grande quantidade de pobres e analfabetos. Deste modo está claro porque os políticos apóiam o voto obrigatório, pois quando candidatos podem se favorecer através deste tipo de voto.

Já o voto facultativo acarreta em muitas perdas de votos, pois as pessoas deixariam de votar por causa do desestímulo, devido as mais variadas causas. No Brasil, caso houvesse este tipo de voto, estas causas seriam, talvez, a tamanha corrupção, a dificuldade de acesso às áreas de votação, por exemplo, na Região Norte pois há que se atravessar, muitas vezes, matas e rios, ou mesmo o desinteresse pela política. Porém, é melhor alguns votos com consciência do que muitos, onde diversos são "comprados", "desperdiçados" (brancos e nulos) ou inconscientes.

Seja qual for a conclusão que chegamos, uma verdade absoluta se impôe: o voto é a arma mais poderosa que a população possui para construir uma nação mais próspera, justa e igualitária. Pelos menos é este o instrumento da Democracia...

Assim, chegamos a conclusão que o voto é a voz do povo, e desta forma ele deve ser respeitado e cumprido. O que talvez possa ser alterado é o nível cultural dos eleitores, e assim ele possam escolher melhores os políticos que receberão o seu voto.

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Saudações Republicanas,
Fernando Azevedo

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ascensão eleitoral de Garotinho: a população fluminense não esqueceu de seu Governo





Novos ventos sopram no cenário político fluminense. A primeira pesquisa do instituto Data Folha sobre as intenções do voto para as eleições de 2010 para Governador, apontam o Ex-Governador Anthony Garotinho em segundo lugar na preferência da população fluminense. Surpresa?

Não é este o diagnótico correto. Dizem que a população tem memória fraca, mas parece que a população fluminense não sofre deste mal. Garotinho foi o Governador que recolocou o RJ na rota de crescimento econômico e social. Veja algumas ações e políticas publicas desenvolvidas por Garotinho e Rosinha de 1999 a 2006, e fazem com que a população do estado não se esqueça dele:

1) Garotinho foi o responsável pela renegociação da dívida do Estado com a União. Vale ressaltar que esta dívida era dos governadores passados, e por causa dela o orçamento do estado estava estourado.
Solução: com sua habilidade negocial e traquejo político, ele renegociou a dívida atrelando os dividendos futuros que o estado receberá pela extração dos royalties do petróleo.
Consequência: com esta conta saneada o RJ pode voltar a investir no desenvolvimento do Estado.

2) Garotinho terminou seu mandato com uma aprovação popular de 90%. Um recorde para um Governador do Estado. Prova deste feito, foi ter conseguido eleger sua esposa, Rosinha Garotinho, Governadora do Estado do RJ em 2002 já no primeiro turno, outro feito incrível.

3) Garotinho e Rosinha foram responsáveis pela atração de grandes empresas multinacionais, tais como o Grupo alemão Thyssen Kroup sediada em Itaguaí, e a empresa automobilítica francesa Citroen em Resende. Cabral não atraiu nenhuma empresa multinacional para o Estado, tendo inclusive por falta de habilidade política assistido a transferência da empresa áerea Azul para Campinas, no interior de São Paulo.

4) O maior investimento da Petrobras no país, a instalação da COMPERJ em Itaboraí que soma o montate de 12 bilhões de Reais, foi uma conquista do casal Garotinho.


Durante sua gestão como Governadora do RJ, Rosinha deu início a campanha a "Refinaria é Nossa". Foi combatida por muitas políticos poderosos, que chegaram a cogitar a construção de um oleoduto para que o petróleo fosse refinado fora do Estado! Rosinha não se intimidou, e com o apoio dos prefeitos e da população fluminense, deu continuidade a guerra e conseguiu a vitória.

5) O Porto do Açú, parceria de Rosinha e o empresário Eike Batista na construção de um complexo portuário, investimento superior a 1,8 BILHÃO de Reais do setor privado em São João da Barra.

6) Garotinho multiplicou em 11 vezes o número de alunos matriculados na Faetec. Eram 40 mil em 1999, e em 2006 passou a ser 440 mil alunos. Virou referência de ensino técnico para o governo federal.

7) Garotinho criou o Centro de Ensino a Distância (CEDERJ), através de uma parceria com universidades públicas estaduais e federais (UERJ, UENF, UFF e outras). Através deste programa, a população do interior iniciou sua formação superior sem precisar deixar o seu munícipio. Também virou referência para o Governo Federal.

8) Garotinho criou a Farmácia Popular, programa de saúde pública que oferece remédio a população por R$ 1,00. O governo federal também copiou.

9) Garotinho criou o Restaurante Popular, com refeição a apenas R$1,00. Comida de qualidade e respeito pelo povo. A população não esquece de quem sempre se lembra dela.

10) Garotinho criou o Hotel Popular, que também custava R$1,00. Este programa atendia aos trabalhadores que não tinham dinheiro para voltar para casa, e por isso dormiam nas ruas do Centro. E antes de sair para mais um dia de trabalho, o trabalhador ainda tomava um café da manhã.

É por estas e mais 10000 obras de Garotinho pelo Estado que a população não o esqueceu.

E olha que ele ainda nem sem se pronunciou sobre a candidatura ao Governo do Estado. A decisão só deve ser tomada em Abril. Mas a população pede pela sua volta. O Estado do Rio de Janeiro não aguenta mais o desgoverno que se transformou o mandato de Cabral, e que felizmente termina este ano.

O link do Datafolha, para que quiser veridicar a procedência da informação é http://datafolha.folha.uol.com.br/po/ver_po.php?session=923

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Saudações Republicanas,
Fernando Azevedo

Prefeito Eduardo Paes, cadê o Secretário Municipal de Meio Ambiente? Veja os atos públicos que a prefeitura de São Paulo fez em menção a Copenhage




CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR

Ilustre leitor/a,

Desta vez tenho que reconhecer a grande sacada da prefeitura de São Paulo em promover um fórum ambiental paralelo a Copenhage. Genial! Demonstra que a capital financeira do país, está antenada também com as questões ambientais.

Enquanto isso, no Rio de Janeiro, capital cultural do Brasil, nada foi feito. O secretário municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Muniz, que também é vice-prefeito, simplesmente desapareceu. Em um ano de mandato, nada foi feito na área ambiental.

Como cidadão carioca e militante ambietal dou aqui um ultimato ao prefeito: Ou manda o seu secretário mostrar trabalho, ou o DEMITA! Precisamos de um secretário de meio ambiente que seja capaz de levantar as bandeiras ambientais, e realizar as políticas públicas que sejam necessárias.

Viajar para vários países gastando o dinheiro do contribuinte, ou despachar de seu Gabinete na sede do PMDB (ele ocupa cargo na executiva do partido) no Centro do Rio de Janeiro, é uma vergonha. A população precisa saber desta indecência.

Para quem não o conhece, Muniz é economista com especialização em planejamento ambiental e já presidiu a Fundação Estadual de Engenharia de Meio Ambiente (Feema) e também chefiou a Superintendência de Rios e Lagoas (Serla), ambas ligadas ao governo do estado. Ou esqueceu o que aprendeu em sua vida pública ou se acomodou na cadeira da sede do PMDB.

Após a divulgação de seu nome como Secretário de Meio Ambiente, Muniz avisou que um dos maiores desafios de sua gestão será a fiscalização dos "ecolimites", sendo necessário impedir o crescimento de comunidade. Ele também pretende fazer um trabalho para recuperar os ecossistemas das lagoas Rodrigo de Freitas e da Bacia de Jacarepaguá, e ainda uma grande intervenção que avance no saneamento da Zona Oeste, com ênfase na região da Baía de Sepetiba.

Até agora nada fez, a não ser é claro que viajar ao exterior e aproveitar as mordomias do cargo.

Como se vê na foto ao lado de Paes, Muniz precisa acordar e mostrar TRABALHO!

ACORDA MUNIZ!!

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Saudações Republicanas
Fernando Azevedo

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Energia limpa: Cabral despreza investimento de 700 milhões de reais da iniciativa privada em energia Eólica





Antes de passarmos a análise sobre a instalação de um parque de geração de energia eólica no interior do Rio de Janeiro, faremos breves considerações sobre este tipo de energia:

A energia eólica provém da radiação solar uma vez que os ventos são gerados pelo aquecimento não uniforme da superfície terrestre. Uma estimativa da energia total disponível dos ventos ao redor do planeta pode ser feita a partir da hipótese de que, aproximadamente, 2% da energia solar absorvida pela Terra é convertida em energia cinética dos ventos. Este percentual, embora pareça pequeno, representa centena de vezes a potência anual instalada nas centrais elétricas do mundo.

A energia eólica pode ser considerada como uma das formas em que se manifesta a energia proveniente do Sol, isto porque os ventos são causados pelo aquecimento diferenciado da atmosfera. Essa não uniformidade no aquecimento da atmosfera deve ser creditada, entre outros fatores, à orientação dos raios solares e aos movimentos da Terra.

As regiões tropicais, que recebem os raios solares quase que perpendicularmente, são mais aquecidas do que as regiões polares. Conseqüentemente, o ar quente que se encontra nas baixas altitudes das regiões tropicais tende a subir, sendo substituído por uma massa de ar mais frio que se desloca das regiões polares. O deslocamento de massas de ar determina a formação dos ventos. A figura mostrada a seguir apresenta esse mecanismo.

Burocracia atrasa a instalação de parque de geração de energia eólica em Arraial do Cabo

Bons ventos trazem para o Rio a primeira usina eólica do estado e a maior da América Latina. A responsável pela construção da Central Eólica Quintanilha Machado, a empresa SHF Énergies do Brasil aguarda, porém, a aprovação do projeto pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) para o início das obras em Arraial do Cabo.

O parque eólico Quintanilha Machado é o maior projeto de energia eólica da América Latina e ganhou projeção mundial com a escolha do Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, cuja base da delegação brasileira para infra-estrutura é a geração de energia renovável sem emissão de CO2. O projeto espera liberação há mais de um ano e a diretoria geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) não dá o OK.

Vale ressaltar que Cabral apesar de publicamente ter se mostrado favorável ao projeto, politicamente ele não tem se movimentado para resolver o problema. Fica claro, que o problema é político e não de ordem técnica, haja vista que ele poderia ter interferido para sanar o problema. Mas ele não tem compromisso com o desenvolvimento do Estado, e já demonstrou este comportamento em outras ocasiões.

Será que este investimento terá o mesmo desfecho do caso da empresa aérea Azul, que tinha intenção de investir num parque de operações no Rio de Janeiro, e diante de tamanha burocracia e desinteresse do governo estadual direcionou seus investimentos para Campinas?

Vamos continuar alertas sobre a questão! Acorda Cabral!

Dê sua opinião, colabore para o enriquecimento dos debates.

Saudações republicanas,
Fernando Azevedo

Cubatão: de cidade mais poluída do mundo a modelo de Gestão Ambiental







Cubatão é uma cidade pequena entre Santos e São Paulo, e devido a sua localização geográfica favorável é conhecida por seu intenso parque industrial, que já levou a tragédias históricas. Uma delas foi o incêndio da Vila Socó devido a dutos da Petrobrás, que causou centenas de mortes. Outra foi o nascimento de bebês anencéfalos, isto é, sem partes do cérebro, devido à poluição.

Cubatão já foi considerada pela ONU a cidade mais poluída do mundo na década de 80, conseguiu virar o jogo com a mobilização da sociedade e uma articulação de sucesso entre indústrias e governo.

Hoje a cidade conseguiu reduzir em 98% o nível de poluentes no ar, e se transformou em exemplo de gestão ambiental.

Visite:

- Saiba mais sobre o plano de recuperação ambiental de Cubatão no site da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo

- No site Novo Milênio, você encontra informações interessantes sobre Cubatão e o período mais difícil da história da cidade, no auge da poluição e da degradação ambiental.

Crescimento Econômico e Desenvolvimento Sustentavel, nós apoiamos esta idéia!

Comente, envie sua sugestão ou opinião!

Saudações Republicanas,
Fernando Azevedo

Copenhage x Hopenhague - A frustação




Ilustre Leitor/a,

Encerrou-se no último dia 18 de Dezembro a 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. A conferência foi realizada em Copenhague e se transformou na maior reunião diplomática da história. Trazia consigo a esperança de mais de 6 bilhões de pessoas em ver o comprometimento dos chefes de estado num acordo mundial para diminuir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) no planeta, e com isso minorar os efeitos do aquecimento global.

O encontro internacional que chegou a ser denominado como Hopenhague, em alusão a combinação da palavra Hope (esperança, em inglês) e Copenhague (cidade que sediou o evento), terminou com um sentimento coletivo de frustração. Este sentimento se justifica pelas expectativas que eram grandes, mas, também, em avanços significativos que não ocorreram devido a falta de compromisso dos países mais industrializados em diminuir a emissão dos GEE, e o adiamento das decisões para a COP 16.

Houve, contudo, alguns aspectos positivos. O primeiro é que a população mundial tomou consciência do problema. O segundo é que os Estados Unidos e a China, os dois maiores emissores de gases de efeito estufa (GEE), concordaram em participar do acordo pela primeira vez, com metas. É um avanço significativo, ainda que com reservas. Talvez, eles tenham percebido que não se trata apenas de uma preocupação ambiental movida por altruísmo, e sim uma questão geopolítica e estratégica.

Ficou claro, ainda, que o debate sobre as mudanças climáticas vai estar no centro da próxima campanha para presidente no nosso país. Os três pré-candidatos - José Serra, Dilma Rousseff e Marina Silva - estiveram na COP15. E a questão do aquecimento esteve, pelo menos durante a conferência, no centro da grande imprensa brasileira, com direito a manchetes nas primeiras páginas dos jornais e revistas.

O que a imprensa não noticiou foi a "caravana da alegria brasileira rumo a Copenhage" composta de 743 membros, com todos os custos bancados pelo dinheiro público. UMA VERGONHA! Só a título de comparação, a delegação americana foi duas vezes inferior a este número.

Copenhague nos deixou uma lição: a de que o aquecimento global não será resolvido apenas pelos governos. A tarefa é gigantesca. Caberá a todos nós: sociedade civil organizada e indivíduos precisamos contribuir e muito. Trata-se de uma questão de solidariedade para com as novas gerações. E também de uma importante questão econômica.

Aproveitem e comentem! Dê sua opinião sobre o tema.

Saudações Republicanas,
Fernando Azevedo

domingo, 13 de dezembro de 2009

Deu no JB

Ilustres visitantes,

Após ler este artigo no JB,resolvi publicá-lo aqui no blog pois ele reflete a nossa opinião sobre o Governador Cabral. Segue o artigo na íntegra.

Saudações Republicanas,
Fernando Azevedo


Caro governador Cabral

Fernando Peregrino, Jornal do Brasil


RIO - Desde o início do seu mandato, o senhor nos vendeu a ideia de que bastaria um bom relacionamento com o presidente Lula para que as questões entre o governo federal e o estado do Rio fossem resolvidas. E que a culpa do contencioso de Brasília com o Rio era dos governos anteriores, e daí, como um cacoete, todos ao redor repetiam: agora o Rio vai!

Pena que, agindo assim, deixou de examinar os fatos como eles são. Apesar de o senhor estar cercado de assessores prontos para darem um “choque” de gestão, invisível, por enquanto. Deixaram de lembrar-lhe, por exemplo, que nos últimos anos o país assistiu a um gradativo e profundo ocaso do federalismo fiscal.

Desde FHC até hoje, a União vem concentrando a arrecadação fiscal com o aumento das contribuições que não são distribuídas pelos demais entes federados. Esses – estados e municípios – passaram a ser meros pedintes subservientes ao governo federal. Com isso, abriam mão de sua autonomia, de fazer suas próprias políticas públicas, e eram instados a adular o governo central e seus asseclas burocratas para obter verbas.

No caso do Rio de Janeiro é mais grave. Em se tratando de ICMS, por iniciativa de um senador de outro estado cuja economia concorre com a do Rio, foi inscrita na Constituição a proibição à cobrança desse imposto estadual na origem quando se trata de petróleo (artigo 155), não por acaso, nossa maior riqueza. Os ex-governadores Garotinho e Rosinha apenas lutaram para correção dessa injustiça fiscal, que retira quase R$ 4 bilhões por ano do estado do Rio.

Recurso esse, governador Cabral, maior que o PAC do Rio. Aliás, muito mais valioso, porque não subtrai nossa autonomia de estado federado. Porque não nos obriga a fazer concessões descabidas e passar por essa situação vexaminosa em relação ao nosso direito constitucional sobre o pré-sal.

O senhor sabe que a elite que o adula, parte dela, se omitiu em defender os interesses do Rio para obter os créditos negados do metrô e da recuperação da BR 101, uma vergonha nacional em território fluminense. No primeiro caso, só através da Justiça foi possível; no segundo, até obra em estrada federal o governo estadual anterior teve que fazer para reduzir os riscos de acidentes rodoviários.

A grande mídia, com raras e honrosas exceções, silencia, enquanto “... nossa pátria era subtraída”, como na canção de Chico Buarque. Mas o senhor sabe o quanto nosso estado é credor da União, e há muitos anos, desde a fusão e a retirada da capital para Brasília. A União, mesmo com Chagas Freitas, Marcello Alencar, Moreira Franco, Brizola, mostrou-se sempre reticente aos direitos federativos de nosso estado. Veio o senhor, e novos tempos foram anunciados: harmonia e abundância. Segurança, saúde e educação, em pouco tempo, seriam problemas do passado, dizia. Ledo engano.

A luta política não funciona assim. Sobretudo quando se trata de repartir riquezas. Não fosse a história para ensinar, o velho ditado é sábio: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”. A descoberta do pré-sal serviu para isso. Retiraram as participações especiais do novo modelo. Reduziram os royalties para os estados e municípios produtores de 52,5% para 34% e distribuíram os restos pelos demais estados e a União, mesmo os não produtores, rasgando a Constituição, diria o ilustre jurista Humberto Soares.

E agora? O senhor, que não se preparou para defender diligentemente os altos interesses do Rio de Janeiro, corre atrás do prejuízo. Sua bancada federal desunida agora é incapaz de esboçar uma reação eficaz. Só resta a mídia, que lhe é generosa.

Mas é o Rio e suas políticas públicas que podem perder. O senhor mesmo admite que o estado não tem recursos para pagar salários dignos a professores, nem aos policiais, bombeiros, ou médicos...

São muitos os prejuízos. Mas, caro governador, com toda a franqueza, o pior de todos os prejuízos, considero um: o péssimo papel pedagógico de mostrar que a deslealdade faz parte da política. Que não há ideais na política, apenas o pragmatismo. Que não há partidos políticos sinceros, apenas cartórios. Que a Federação é simplesmente uma palavra, sem consequência. Que personagens da história como Tiradentes, José do Patrocínio, Nilo Peçanha, Vargas, Brizola, Darcy, e tantos outros, lutaram sem ideais.

Lamento, caro governador, mas nessa quadra de anos a Federação ficou menor. Ficou demonstrado que não podemos confundir bom relacionamento com estratégia política de obter direitos. Não estamos mais no Império.

Finalmente, releve se assessores tentarem desqualificar este desabafo. Afinal, mais da metade deles integrou os governos anteriores que o senhor chamou de, no mínimo, beligerantes.

Respeitosamente.

Fernando Peregrino é ex-secretário estadual de Ciência e Tecnologia, além de mestre em engenharia de produção pela Coppe/UFRJ.

Cartilha sobre a Declaração Universal do Direito da Água


Ilustre visitante,


Á água é nosso maior recurso natural. E como tal é indispensável que você conheça esta Cartilha.

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Att.
Fernando Azevedo

A importância da reciclagem para o Meio Ambiente




1.Reciclagem

A reciclagem é o reaproveitamento dos materiais como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessitam de tratamento final, como aterramento, ou incineração. A palavra reciclagem difundiu-se a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de lixo e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle .

O retorno da matéria-prima ao ciclo de produção é denominado reciclagem, embora o termo tenha vindo a ser utilizado popularmente para designar o conjunto de operações envolvidas. O vocábulo surgiu na década de 1970, quando as preocupações ambientais passaram a ser tratadas com maior rigor, especialmente após o primeiro choque do petróleo, quando reciclar ganhou importância estratégica. As indústrias recicladoras são também chamadas secundárias, por processarem matéria-prima de recuperação. Na maior parte dos processos, o produto reciclado é completamente diferente do produto inicial.

Com a colaboração do consumidor, podemos facilitar ainda mais o processo de reciclagem. A reciclagem do material é muito importante, não apenas para diminuir o acúmulo de dejetos, como também para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos. Veja como fazer a coleta seletiva e dar a sua parcela de contribuição na preservação do meio ambiente.

Passo a passo:

1. Procure o programa organizado de coleta de seu município ou uma instituição, entidade assistencial ou catador que colete o material separadamente. Veja primeiro o que a instituição recebe. Não adianta separar, por exemplo: plástico, se a entidade só recebe papel.

2. Para uma colecta de maneira ideal, separe os resíduos em não-recicláveis e recicláveis e dentro dos recicláveis separe papel, metal, vidro e plástico.

3. Veja exemplo de materiais recicláveis:

- Papel: jornais, revistas, formulários contínuos, folhas de escritório, caixas, papelão, etc.

- Vidros: garrafas, copos, recipientes.

- Metal: latas de aço e de alumínio, clipes, grampos de papel e de cabelo, papel alumínio.

- Plástico: garrafas de refrigerantes e água, copos, canos, embalagens de material de limpeza e de alimentos, sacos.

4. Escolha um local adequado para guardar os recipientes com os recicláveis até a hora da coleta. Antes de guardá-los, limpe-os para retirar os resíduos e deixe-os secar naturalmente. Para facilitar o armazenamento, você pode diminuir o volume das embalagens de plástico e alumínios amassando-as. As caixas devem ser guardadas desmontadas

O Meio Ambiente e a Política


Ilustres Visitantes,

Em meu primeiro post aqui no Blogspot não poderia deixar de tratar de um tema visceral para o futuro da espécie humana e de todas as formas de vida na terra: o Meio Ambiente. Esta escolha se deve a minha formação acadêmica, e a minha atuação politico-partidária, onde o meio ambiente é a minha bandeira. Atualmente sou presidente do Movimento Ambiental Republicano (MAR) do Partido da República.

Como orientação trabalhamos o conceito de Meio Ambiente como sendo tudo o que cerca o ser vivo, que o influencia e que é indispensável à sua sustentação. Estas condições incluem solo, clima, recursos hidricos, ar, nutrientes e os outros organismos.

Apesar de sua importância para a vida na terra, as preocupações com o meio ambiente quase não tinham lugar a 20 anos atrás. Hoje, o cenário é diferente pois com o agravamento do aquecimento global e todas as suas consequências, a comunidade internacional aos poucos começam a despertar para a importância do assunto. A Conferência de Copenhague é um novo esforço para tentar conter o aumento do clima no planeta.

No Brasil, o Meio Ambiente não é levado a sério. A devastação da floresta amazônica continua crescendo, e o governo federal não cumpre as metas de contenção da devastação. O incentivo ao transporte individual em detrimento ao transporte público causa a poluição, o aumento de consumo de combustível fóssil, além do crescimento dos engarrafamentos. A desertificação do solo causa o abandono das terras no Nordeste. No Sul, tufões, furacões e outros eventos naturais nunca visto antes, hoje são cada vez mais comuns. No Sudeste, o maior problema da região é o crescimento urbano desordenado o que provoca a deterioração progressiva dos rios, da mata atlântica, das encostas e por consequência a saúde da população piora. Vários animais já estão extintos, e outros tantos estão ameaçados. Existe, incontáveis outros problemas, mas vou para por aqui.

Contudo, acreditamos que um outro país aunda é possível. Sobretudo, porque a população brasileira é capaz de reverter situações desfavoráveis, e se destaca como um povo que não desiste nunca. E qual é o caminho?

Acreditamos que é pela POLITICA, o caminho a ser trilhado para sensibilizarmos a população, e alterarmos o cenário atual de inércia dos governantes brasileiros. O PV foi o precursor e o meio ambiente é sua principal bandeira ideológica, conttudo sua atuação émuito limitada.

Nossa experiência é diferente. Como militante político atuei no partido para criar um movimento social ambiental, capaz de fazer a interlocução entre a sociedade civil e o partido político. Assim, as demandas ambientais são encaminhadas pelo movimento social ambiental ao poder executivo e legislativo, sobretudo aos representantes do partido eleitos.

Desta forma, participei da criação do PMDB SOCIOAMBIENTAL-RJ, e fui seu primeiro presidente. Demos uma importante contribuição para a sociedade, pois fizemos diligentemente o tratamento das demandas ambientais e o seu encaminhamento. É verdade, que a relação com o Governo Cabral e com alguns parlamentares do PMDB foi muito limitada, haja vista sua absoluta debilidade para o tema.

Em Julho, recebi o convite para ir para o Partido da República, acompanhando a equipe que deixou o PMDB para caminhar junto com o ex-Governador Garotinho. Ressalto que o Garotnho sempre foi o nosso principal norte político no PMDB, e desde o inicio foi um grande incentivador do movimento ambiental, e sempre demonstrou ser um político sensível a questão ambiental, tendo grande feitos no setor quando foi governador.

Já no PR, participei da criação do Movimento Ambiental Republicano, onde ocupo o cargo de Presidente. Já realizamos algumas ações e muitas outras estão a caminho. E deixo registrado aqui o agradecimento a equipe do Instituto Republicano, ao Prof. Fernando Peregrino e ao Nayt Jr pelo apoio irrestrito que dão ao Movimento Ambiental.

Nosso Programa Ambiental cumpre função republicana, destinando-se, sobretudo, ao fortalecimento da democracia por meio do aperfeiçoamento crescente da instituição e das funções do Estado.

Por fim, faço aqui o convite para vc vir participar desta empreitada ambiental com a gente. Estamos aguardando sua participação,pois quanto mais colaborações tivermos mais teremos a somar para o Meio Ambiente.


Saudações Republicanas,
Fernando Azevedo